ArcGIS: Obtenção, Correções e Interpolação do MDE do Satélite ALOS-1

ArcGIS – Obtenção, Correções e Interpolação do MDE do Satélite ALOS-1

Você conhece o satélite ALOS? Conhece as características do sensor PALSAR e deseja trabalhar com Modelos Digitais de Elevação (MDE)? Se suas respostas são positivas, vai tirar bastante proveito desta matéria. O ArcGIS é o software em destaque neste material.

Este conteúdo foi produzido por Huáscar P. Vidal de Oliveira, que possui graduação em Turismo pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Especialização em Geoprocessamento / Georreferenciamento, Universidade Paulista (UNIP). Mestre e Doutorando em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Ceará (PRODEMA/UFC). Atuou como Bolsista recém-mestre de Extensão Tecnológica (FUNCAP), desenvolvendo atividades em Geotecnologias no Núcleo de Recursos Hídricos e Ambientais (NURHA) da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME) e posteriormente como consultor em aplicações geotecnológicas do Projeto Mata Branca, em colaboração dos orgãos estaduais FUNCEME e CONPAM, via financiamento do Banco Mundial e Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF).

O SATÉLITE ALOS E O SENSOR PALSAR

O satélite ALOS (Advanced Land Observing Satellite), chamado pelos japoneses de “Daichi”, é um projeto conjunto entre a Japan Aerospace Exploration Agency (JAXA) e a Japan Resources Observation System Organization (JAROS).

Seu desenvolvimento tem como um dos principais objetivos proporcionar dados de observação da Terra que contribuam ao desenvolvimento sustentável, cartografia topográfica, vigilância do meio ambiente, desastres e mudanças climáticas em todo o mundo. Foi lançado em 24 de janeiro de 2006, no Centro Espacial de Tanegashima (TNSC) e iniciou fornecimento de dados ao público em 24 de outubro de 2006 e encerrado em abril de 2011.

Satélite ALOS-1

O satélite dispõe de três instrumentos de sensoriamento remoto: dois instrumentos ópticos, PRISM (Panchromatic Remote-sensing Instrument for Stereo Mapping) e AVNIR-2 (Advanced Visible and Near-Infrared Radiometer type 2) e um radar polarimétrico de abertura sintética de banda larga PALSAR (Phased Array L-band Synthetic Aperture Radar) para observação terrestre de dia e de noite.

A plataforma ALOS apresenta uma série de melhorias ao seu antecessor JERS-1 (Japanese Earth Resources Satellite), que esteve em operação de 1992 a 1998.

O PALSAR é um instrumento totalmente polarimétrico, operando em diferentes modos, com polarização simples FBS (Fine Beam Single polarization: HH ou VV), polarização dupla FBD (Fine Beam Dual polarization: HH + HV ou VV + VH) ou modo polarimétrico completo POL (HH + HV + VH + VV). Ele também possui o modo ScanSAR, com polarização única (HH ou VV; 3/4/5-beam).

Dentre as vantagens de um sensor imageador ativo de alta frequência por microondas como o PALSAR, reside na possibilidade de aquisição de dados topográficos reais da superfície terrestre, uma vez que não sofrem interferências de nuvens e facilidade em ultrapassar o dossel vegetal. Como também para controle e monitoramento, visto que independe de iluminação natural ou de emissão própria do alvo.

TUTORIAL PARA OBTENÇÃO DE CORREÇÃO DE MDE DO ALOS-1

No tutorial que estamos disponibilizando aqui é ensinado desde como obter os dados, os passos relacionados às correções de incongruências resultantes desde aquisição de microondas pelo sensor (radar), transmissão para a estação de recepção e geração dos dados.

ArcGIS: Obtenção, Correções e Interpolação do MDE do Satélite ALOS-1

Essas imperfeições refletidas no raster, em seus pixels, precisam ser corrigidas, não meramente por uma questão estética, mas no intuito de corrigir todo o conjunto de dados do cálculo numérico de elevação. Sem o qual o modelo digital não iria condizer com a realidade do território nele representado.

Para fazer o download do tutorial em PDF, clique no link abaixo:

O tutorial é muito bem ilustrado e detalhado em suas explicações. Recomendo fortemente que você faça a leitura do conteúdo na íntegra. E aproveito para elogiar ao autor deste tutorial, Huáscar Vidal, pelo material produzido.

Você também pode enviar seu tutorial para que seja publicado aqui em nosso site. Entre em contato conosco. Teremos prazer em explicar como funciona.

Veja também os seguintes conteúdos que vão ampliar seus conhecimentos:

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Anderson Medeiros

Anderson Medeiros

Graduado em Geoprocessamento pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB). É o autor do site https://clickgeo.com.br que publica regularmente, desde 2008, artigos dicas e tutoriais sobre Geotecnologias, suas ferramentas e aplicações.
Em 2017 foi reconhecido como o Profissional do ano no setor de Geotecnologias. Atua na área de Geoprocessamento desde 2005.

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4 respostas

  1. Bom dia Anderson.
    Tenho dúvidas sobre o ALOS PALSAR. A resolução é muito melhor do que o SRTM.
    Porém, baixei duas imagens do site “https://vertex.daac.asf.alaska.edu/#” e extrai as curvas de nível no QGis 3.4.
    Aí eu reparei que o MDE está quase todo com altitudes negativas, uma pequena parte está acima do zero.
    Diferente do SRTM onde o nível do mar é zero.
    Portanto não tenho a certeza de poder utilizar este raster.

  2. Muito bom! Não conhecia esse sensor, utilizava exclusivamente o SRTM e ASTER…

    Utilizo o QGIS, vou procurar realizar a rotina nele e iniciar os trabalhos com as imagens citadas no tutorial.

    Parabéns!

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Sobre Anderson Medeiros

Ele já foi reconhecido como o Profissional do Ano no Brasil no setor de Geotecnologias. Graduado em Geoprocessamento, trabalha com Geotecnologias desde 2005. Já ministrou dezenas de cursos de Geoprocessamento com Softwares Livres em diversas cidades, além de outros treinamentos na modalidade EaD. Desde 2008 publica conteúdo sobre Geoinformação e suas tecnologias como QGIS, PostGIS, gvSIG, i3Geo, entre outras.

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